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Minha coluna Pimba da Gazeta de Limeira

  • Edmar Ferreira
  • 12 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Finalmente, José Aparecido de Oliveira apareceu. Que beleza, justo na semana do clássico no Allianz Parque. Depois de 23 anos, o árbitro assumiu que prejudicou o Corinthians na final do Paulistão de 1993 contra o Palmeiras. Aquele dia foi inesquecível. Foi uma "jantada" em rede nacional, que tirou o Verdão da fila.

"Zé Aparecido" virou inimigo número 1 dos corintianos e desculpe a minha sinceridade, merecidamente. Li toda sua entrevista no Uol. O árbitro admitiu que deveria ter expulsado o atacante Edmundo naquela entrada criminosa que deu em Paulo Sérgio. Mas não foi só isso não.

Por mais que ele se faça de coitadinho na entrevista, ele realmente operou o Corinthians em 1993, sem anestesia. Basta você pegar o teipe daquele segundo jogo da final. Que o Palmeiras era melhor, isso sem dúvida, mas havia perdido o primeiro jogo da decisão por 1 a 0. Foi escancarado.

Sei que você palmeirense que está lendo isso deve estar resmungando e bravo: "Coitado do Corinthians né, nunca foi ajudado". Perfeito, também concordo com sua tese, mas estou especificando 1993. Eu estava lá.

"Zé Aparecido" contou na entrevista que precisou mudar de casa, de tanta ameaça que recebeu, além de contratar seguranças particulares. Na época, trabalhava no Banespa e confidenciou que recebeu até mensagens de que iam explodir o banco.

"Zé Aparecido" disse que seus dois filhos são corintianos e que o mais velho estava na final. Mesmo assim, isentou o pai dos erros. Em seguida, o árbitro teve câncer no estômago. Passou por cirurgia, fez quimioterapia e parou de apitar.

Para completar, "Zé Aparecido" disse que a maior tristeza da sua vida não foi prejudicar o Timão e sim, tomar uma cusparada do meia Neto em 1991. "Ele me pediu desculpas e eu aceitei", afirmou.

Teve torcedor do Corinthians revoltado com a atuação do árbitro que nunca mais consumiu um produto sequer da Parmalat. Não é mesmo Dr Roberto Lucato?

Tudo que o Palmeiras fizer por aquele pai que chorou ao carregar o filho cadeirante nos braços em Brasília para escapar do forte cheiro do gás de pimenta será pouco. Uma das cenas mais comoventes que vi nos últimos anos. Imagine o desespero deste pai que queria apenas proporcionar um domingo de alegria ao filho e precisa deixar o estádio no intervalo, daquela forma. Isso é uma covardia.

O interesse do torcedor pela Seleção Brasileira continua a desabar. Um levantamento realizado pelo instituto paulista PróPesquisa revelou que, 91% dos entrevistados afirmavam estar “pouco interessado ou nada interessado” em acompanhar o time de Dunga na Copa América Centenário. Apenas 8% disseram estar interessados no assunto e 1% não opinaram.

Talvez eu esteja remando na contramão, mas acredito no título do Brasil. De verdade. Apenas duas peças estão destoando na minha opinião: Elias e Jonas. Acho que nossa seleção está evoluindo. E não precisa me lembrar que enfrentamos o Haiti. Eu sei. Mas vejo evolução.

Por Edmar Ferreira


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